sábado, 3 de novembro de 2012

Os 10 prêmios “amaldiçoados” de loteria


O que você faria se ganhasse na loteria? É bom pensar bastante nisso, porque o prêmio pode se tornar um marco rumo ao declínio na sua vida, e não a ascensão. Aqui abaixo vão exemplos de dez pessoas para quem o dinheiro acabou não ajudando em nada, cujos ganhadores estão em situação pior do que antes. Se ganhar na loteria, cuidado!

1 – A MENINA QUE GASTOU TUDO EM ROUPAS, FESTAS E SILICONE
Um clássico exemplo de imaturidade para lidar com dinheiro. Aos 16 anos, a adolescente Callie Rogers faturou 1,9 milhões de libras esterlinas na loteria. Hoje, seis anos depois, ela precisa trabalhar como empregada para ajudar no sustento de sua família, incluindo seus dois filhos. Explicação, ela gastou tudo em compras, viagens e baladas, além de uma turbinada na comissão de frente. Ela se separou do pai de seus filhos e tentou o suicídio por duas vezes. Aos 22 anos, ela não tem nem mais um tostão de sua antiga fortuna.

2 – A MULHER QUE AJUDOU DEMAIS A SOCIEDADE
Com 52 anos de idade, a americana Janite Lee, está em bancarrota, devendo para o banco e para o cartão de crédito. Parece impossível, mas em 1993 ela era a feliz vencedora de um prêmio de 18 milhões de dólares da loteria. Com o dinheiro na mão, a descendente de coreanos começou a abrir a carteira. Doou um milhão para a Universidade de Washington, 277 mil para políticos do Partido Democrata, 30 mil para a família de um pastor evangélico da Coreia que havia falecido, foi doando, doando… e a fortuna se esvaiu. Claro que não foi só isso: ela também abriu a carteira na compra de carros e casas opulentas, além de ser viciada em jogo: chegou a perder 347 mil em cassinos em um único ano.

3 – O HOMEM QUE PERDEU 315 MILHÕES EM 4 ANOS
O maior prêmio lotérico já concedido na história foi de fabulosos 315 milhões de dólares. O vencedor foi Jack Whittaker, um americano de 55 anos, que já tinha uma ótima estabilidade financeira trabalhando no ramo da construção civil. Assim que tirou a sorte grande, sua vida deu uma virada. Para pior. Ele foi preso por dirigir alcoolizado e ameaçar o dono de um bar. Assediou uma mulher em um “cachorródromo” (local onde se aposta em corridas de cães). E começou a perder dinheiro. Ladrões levaram 545 mil dólares de seu caro quando ele estava em uma boate de strip tease, levaram mais 200 mil em outra ocasião, sempre em dinheiro vivo. Whittaker foi processado por uma empresa ao passar cheques sem fundo para um cassino, no valor de 1,5 milhões de dólares, a fim de encobrir suas perdas no jogo. Mas a destruição de sua vida estava só começando. Sua mulher pediu o divórcio, sua neta e o namorado dela morreram de overdose meses depois, sua filha – mãe da neta já falecida – morreria pouco tempo depois por causas ainda não esclarecidas. Hoje, ele está sem família e sem sua escandalosa fortuna. Se serve de consolo, ele também praticou o bem com o dinheiro. Doou 1o milhões para associações cristãs de caridade, e com 14 milhões criou a “Jack Whittaker Foundantion”, uma ONG destinada a ajudar necessitados de West Virginia, estado onde mora.

4 – O MAQUINISTA QUE FALIU EM 4 ANOS COMO VENDEDOR DE CARROS
Quando ganhou um milhão de dólares em uma loteria de Michigan, no norte dos EUA, Ken Proxmire mudou-se com seus irmãos para a Califórnia e se estabeleceu no negócio de carros. Em apenas quatro anos, erros nos negócios e fora deles – segundo um de seus filhos, “ele queria cuidar de todo mundo” – levaram o empreendimento de Ken à falência. Ele agora teve que renunciar à vida luxuosa, caronas em helicópteros e limusines, e trabalha novamente como maquinista, seu emprego original.

5 – A MULHER QUE FOI DOS CASSINOS PARA O TRAILER
Quando ganhou na loteria, em 1985, a americana Evelyn Adams parecia ter ajeitado sua vida para sempre. Mas não era tudo. Apenas um ano depois, ela conseguiu algo raríssimo: ganhou na loteria de novo. Somados, seus prêmios davam 4 milhões de dólares. Mais uma vez, no entanto, o anjo negro dos cassinos acabaria por corroer a fortuna. Evelyn era uma viciada em jogo, passatempo que a deixou, vinte anos depois, vivendo em condições miseráveis, num trailer no estado de New Jersey.

6 – O VENCEDOR ASSASSINADO PELA CUNHADA
O ano de 1986 foi uma virada na vida de Jeffrey Dampier, que faturou 20 milhões de dólares em Illinois (EUA). Generoso, começou a distribuir presentes, como carros e casas, para seus parentes. Mesmo com seu leque de doações se estendendo para parentes não tão próximos, alguém na sua família não achou suficiente. Quase vinte anos depois de ganhar o prêmio, a cunhada de Dampier, junto com o namorado dela, seqüestraram o ex-vencedor do prêmio. Acabaram matando Jeffrey com um tiro na cabeça, foram pegos pela polícia e cumprem prisão perpétua.

7 – A MULHER QUE “NÃO SOUBE COMO GANHAR” NA LOTERIA
Essa americana explorou uma opção diferente de receber seu dinheiro. Enquanto quase todo mundo pega sua bolada de uma vez só, Suzanne Mullins preferiu dividir o recebimento do seu prêmio de 4.2 milhões em 20 vezes. Parecia sensato, mas Mullins não soube administrar. De algum jeito, ela conseguiu ficar devendo para o banco, e ainda está em dívidas com credores, mesmo não cometendo nenhuma extravagância aparente. Segundo ela, o rombo nas contas é devido a despesas médicas do seu genro, que ultrapassariam um milhão de dólares.

8 – O HOMEM QUE NÃO SABIA DIZER NÃO
Quando arrematou um prêmio de 31 milhões de dólares em 1997, a vida do pastor pentecostal Billy Bob Harrell, do Texas (EUA), mudou para melhor. Ele comprou seis casas, alguns carros, mas mesmo assim parecia ter controle sobre o dinheiro. Seu fraco era a excessiva generosidade. Billy Bob emprestava dinheiro a todos que pediam, e diante dessa falta de pulso firme, poucos pagaram a dívida. Billy Bob acabou indo á falência, perdeu a mulher e acabou cometendo suicídio.

9 – O HOMEM QUE COMEÇOU E ACABOU COMO LIXEIRO
Antes de 2002, o britânico Michael Carroll era um varredor de rua com um salário baixo, 42 libras esterlinas por semana. Quando ganhou um prêmio de 9,7 milhões de libras, prontamente presenteou os parentes com casas e carros. E começou a aproveitar a vida: gastou com cocaína (que consumia 2.000 de seus bolsos diariamente), festas (sediadas em sua casa de 325.000), cães e cavalos (os gastos com os animais superaram um milhão de libras) e o Glasgow Rangers, seu time de futebol (que recebeu uma doação de um milhão). Diante desses seguidos abusos financeiros, sua mulher pediu divórcio. Michael não se abalou: passou a se saciar com, no mínimo, quatro prostitutas por dia. Ao longo de oito anos, foram mais de 2.000 garotas de programa, que consumiram outras 100 mil libras. No final, vendeu seu carro luxuoso e sua mansão para continuar sustentando seus vícios. Agora, sem um tostão, ele voltou para seu antigo emprego de lixeiro, e seu modesto salário.

10 – A MULHER QUE GASTOU DURANTE 50 ANOS,  ACABOU MAIS POBRE QUE ANTES
Essa é antiga: em 1961, a britânica Vivian Nicholson ganhou um prêmio com valor equivalente a 3 milhões de libras atualmente. Quando perguntada sobre o que ia fazer com dinheiro, ela disse: “Vou gastar, gastar e gastar”. Vivian seguiu sua promessa à risca. Sua vida se tornou uma aventura: enviuvou de seu marido e acabaria se casando mais cinco vezes, sofreu um derrame, foi internada devido ao alcoolismo, foi deportada da ilha de Malta, tornou-se testemunha de Jeová, passou um tempo em um hospício e chegou a tentar o suicídio. Quanto ao dinheiro, foi se esvaindo ao longo de anos de gastos exagerados com roupas carros e viagens em férias. Hoje ela é idosa, aposentada, e vive com uma pensão semanal de 87 libras. [Oddee]

Como garantir que a sua carteira perdida seja devolvida


Cientistas descobriram que carteiras perdidas que continham uma fotografia de um bebê tem mais chances de serem devolvidas aos seus donos.

Carteiras com fotos de recém-nascidos tem mais chances de ativar o gatilho de uma reação honesta.

Pesquisadores deixaram 240 carteiras nas ruas de Edimburgo, Escócia, ano passado, para ver quantas eram devolvidas aos seus donos. Algumas das carteiras continham uma de quatro tipos de fotografias: o bebê, um filhotinho, uma família e o retrato de um casal idoso.

Outras carteiras continham um cartão dando a entender que o dono havia feito uma doação à caridade recentemente, enquanto uma leva de carteiras considerada grupo de controle não possuía itens adicionais.

O professor Richard Wiseman, o psicólogo que supervisionou o experimento, disse que ao todo, 42% das carteiras foram devolvidas.

Aquelas contendo a fotografia de um recém-nascido tinham mais chances de ativar o gatilho de uma reação honesta de quem as encontrava, com 88% sendo retornadas, seguidas daquelas que continham fotografias de um filhotinho, com 53%.

Daquelas contendo a foto de uma família, 48% foram enviadas ao endereço para devolução e apenas 28% daquelas com fotos de um casal idoso foram retornadas.

Carteiras contendo os cartões da doação e as amostras de controle tinham menos chances de serem devolvidas, com taxas de 20 e 15% respectivamente.

Prof. Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, afirmou que “o bebê funcionava como pontapé inicial de um sentimento de preocupação nas pessoas, o que não é surpreendente de uma perspectiva evolutiva. Ficamos espantados com a grande porcentagem de carteiras que voltaram.”

As carteiras foram “perdidas” aleatoriamente, a cerca de 400 metros uma da outra. As fotografias foram colocadas dentro de um plástico transparente no interior de cada carteira e nenhuma continha dinheiro. [Telegraph]